domingo, 15 de julho de 2012

Cheiro de outono...

Ontem você apareceu, denovo. Nos meus sonhos, muda e esquiva. Mais receptiva do que o habitual, ao menos, não parecia estar zangada com minha presença. Talvez, tenha sido aquele dia em que almoçamos juntos sem nos dizer nada um ao outro, ambos fingindo não se perceberem...

 Deuses... Por que você continua aparecendo? Eu continuo perguntando... É , talvez seja isso. Ou apenas o dinossauro verde no seu casaco. Morangos, vermelho e verde, talvez seja tudo, ou só o frio e o cheiro do Outono e do Inverno. "Tanto faz"...

Continuo perguntando...

"Cadê você?"


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sábado, 14 de julho de 2012

Gelado...

E me encontra, mesmo aonde não espero, ou quando. Algo me passa, por dentro, frio, fundo.
Não é como esse sereno que caí no meio dessa neblina, nem igual a chuva, nem aos dias secos.
Está nas palavras não ditas, nos olhares parados - perdidos.
Está no tempo, no sono e no canto, na maioria deles e em todas as sombras.

Não é como essa garoa , nem o ar seco do verão. Não é como a chuva e nem como pular num rio no inverno. 

É gelado, algo que me passa, me atravessa. 

Como ponta, ou espada...

Uma faca.


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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Desobediências...

Você me diz, "Se afaste".

 Presságio de que ali eu não caberia,
 de que seria melhor a distancia.

Não me vou,
desobedeço.

Estar junto implica em pequenas provocações,
desobediências, diferenças...

 Por isso, permaneço.

 Aqui.

Vale a pena...



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