quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ciclos...

Eu vejo em tudo um ciclo...
E me vejo saindo de um e mergulhando noutro e a dúvida se instala: O que me espera nesta nova fase? Neste novo começo?
Engraçado, pensando dessa maneira, estamos sempre começando e terminando, perdemos o foco de onde realmente começou e nunca temos de onde vai acabar, aí me perguntariam, mas e a morte?
Não sei, quem sabe? A morte é realmente um final definitivo ou só o termino de um ciclo e começo de outro? O que será que na natureza, acaba definitivamente? Acho que isso, nem nós, os seres humanos, que temos tanto essa mania de ir contra a natureza, conseguimos, mas vai saber, são dúvidas, não são respostas , nem certezas.
Eu costumo ser muito certo das coisas que faço, mas principalmente porque a maior parte daquilo que faço ser rotineiro, apesar de gostar do novo, de não viver em rotina, me atrapalho com ele, fico ansioso e tenho medo.
Mas as expectativas criadas, o ciclo em perspectiva, o caminho escolhido, são meus, eu os escolhi, tenho medo deles porque são desconhecidos, mas em suas perspectivas mais superficiais vejo perspectivas gratificantes, gostaria de me enfrentar por elas e acho que é isso que estou fazendo.
E este ciclo faz parte de um ciclo maior, que é o ciclo da minha vida, que interagem com outros ciclos e compoem um grande... redondo?
Que papo mais subjetivamente geométrico e ciclico, bom, deixe me lembra-los: o ciclo da água, o ciclo do oxigênio, o ciclo do nitrogênio, do carbono, da energia dentro das cadeias alimentares, o ciclo dos ventos, o ciclo da terra... da Vida... do Universo?
Deveriamos nos acostumar a eles, são tão presentes. Vendo os assim, a minha pequena mudança ciclica, não se torna menos importante, mas menos caótica e amedontradora, é natural, é preciso iniciar novos ciclos, ainda que não seja fácil.
Vamos ver no que dá, afinal, parafraseando V , "não existem certezas , apenas oportunidades."
Eis a minha...

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Fantasmas...

Quem tem medo de fantasmas?
Eu tenho. Os piores são os da minha alma...
Não tem forma, se ocultam nas sombras, espreitando para me atormentar
Senhores da minha angusita, tão disformes quanto a própria
São fantasmas antigos, perseguem minha mente e insistem em não ir embora.
Como supera-los? Se escondem nas sombras remotas de nossa mente...
E não é possivel fazer muito a respeito... Impotencia...
Apenas tentar, mas do que é a vida feita se não de tentativas?
Os dragões atemorizam as populações, são os monstros enfrentados pelos cavaleiros, eles podem ser vencidos, mas e os monstros da alma, podem ser derrotados?
Sempre vão, sempre voltam...
Não foram feitos para serem esquecidos, isso é certo.
Mas gostaria de saber o que preciso fazer para supera-los...
Se os fantasmas estão ligados a este mundo por coisas de sua vida...
os meus estão tem questões inacabadas com os assuntos do meu passado
Meu passado passou, no máximo está aí , congelado em forma de lembrança
e não pode ser mudado, não posso voltar para muda-lo.
Seria útil? Nem vale a pena se perder discutindo tais bobagens...
De certo, não é medo o que sinto, é a presença da angustia por perto...
Como a sombra , disforme e amendontradora.
Sombra do meu próprio passado, fantasma.
Por que insistes em voltar? Como resolver essas questões? O que preciso aprender?
O que posso fazer?

domingo, 6 de abril de 2008

Nas entre linhas da história e do pensamento humano...

Nessa valsa entre o macro e o micro, nas nossas analises muitas vezes esquecemos de observar as entrelinhas. A subjetividade não está ligada intrisecamente ao comportamento humano?
Quantas coisas não foram escritas, para que melhorassemos nosso modo de vida, as centenas de macromodelos, para sermos "mais felizes" que existem por ai.
Os filosofos da antiguidade pensavam e questionavam a respeito da sociedade.
Societas... pensar nela tornou os filosofos perigosos, e Platão idealizou "A Republica.
Os filosofos se tornaram perigosos para os reis, para os tiranos dominadores.
É real a relação de dominadores e dominados desde a antiguidade até os tempos de hoje?
Qual a importancia desse conhecimento?
Os próprios filosofos disseram que para haver uma sociedade justa, ou os reis precisariam se tornar filosofos ou os filosofos precisariam ser tornar reis, então, isso não era possivel, porque os reis não conseguiriam abandonar seus costumes, sua criação e sua cultura para passar a questionar o modelo e os filosofos não almejavam o poder que os reis acreditavam ter.
Os filosofos pensavam nas entrelinhas?
Não sei, mas muitas de suas observações, se aplicariam a sociedade atual...
Como a que os questionamentos levam a mudança e certamente se uma maior parte da humanidade questiona, a sociedade tende a mudar.
Andando nas linhas do tempo e chegando a Karl Marx, que faz uma analise muito interessante do capitalismo e suas teorizações sobre a mudança para o socialismo, uma grande teoria, uma macroideia.
Poderia uma macroideia, cujos valores de dominação milenares colocava em cheque, erguer-se e dar certo, sem que os casos particulares, o micro: as consequencias que estes anos de dominação renderam a individuos, fossem observados?
A cada um sua linguagem, não existe uma equação matemática para a interpretação.
Se digo algo é a pessoa que interpreta o que houve, e não o que eu quero dizer.
E a interpretação não está ligado a uma serie de fatores subjetivos: como história de cada individuo e o contexto em que esse se insere na sociedade, no mundo, no trabalho, nos meios e consigo mesmo?
E como então fazer entender ideias tão abstrata a realidade de muitos? E descohecidas.
Mundos desconhecidos, perspectivas desconhecidas, pontos de vista diferentes dos seus.
Eis a nossa valsa, entre a subjetividade e a objetividade, entre o micro e o macro, as relações entre o individuo e a massa.
A História e a Literatura abraçadas.
Devaneios literais da História e do comportamento humano,
Nossas questões sem resposta.
Nossos planos subjetivos para um objetivo bem subjetivo.
Humanizar seres humanos.
Se o ser é humano, já não é humano?
Por que? Não sei... leia as entrelinhas.

Devaneios metafóricos...
Nada que escrevo é soh meu e esse muito mais.
Nosso.