sábado, 27 de julho de 2013

De perto... de longe...




















Perto da gente...

Gente que passa e que chega.

Uns que foram embora sem se despedir,
outros que viraram silêncio,


De uns que fui embora,
e d'Outros que fui silêncio,

Olho com olhos curiosos...
Para os que foram se me avisar...


Mas de certa forma os entendo, nas minhas idas.

                   (Só não deixa de lado minhas saudades)


Palavras ressoam...
                                (Estar um tempo junto, pra depois não...)

Como nos tornamos esse ir e vir,
Encontro e despedida.
(Reencontro? As vezes, quem sabe...)

De perto, me lembro
De longe;

Há tanto tempo, tão inesperado

Quem foi, e quem chega.



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domingo, 21 de julho de 2013

Opostos...

Escuridão e luz, são opostos?
Fogo e água? Ar e terra?

Amar pode ser odiar,
E ressentimento, saudade, falta, carência...

Só pode se encontra quem um dia esteve perdido.
 E só se mata a sede de quem a tem...

A morte é a ausência da vida?


Onde estão essas fronteiras, senão nos olhos que as enxergam?

No final, talvez.. a Luz e a escuridão, nunca se viram... nem se falaram.
Se tornaram inimigas por nossas palavras... mais do que nas suas diferenças, tão parecidas..

Os opostos, muitas vezes são parecidos.
E em algumas vezes, semelhantes...
Ao ponto de me perguntar..

"Existem mesmo esses opostos?"

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quarta-feira, 10 de julho de 2013

dia

(...) fecha a porta da casa, deixando assim todos os barulhos do mundo pra fora.
senta-se apoiando as costas na porta, só pra ter certeza de que nenhum barulho
tentará passar.

E assim fica, por algum tempo... (quanto tempo mesmo?)

(...)se levanta, meio sem jeito, o corpo inteiro doí. Mas outras coisas conseguem doer ainda mais.
tira o calçado com desleixo e deixa os pés sentir o frio do chão de pedra.

Pega o telefone... disca uma, duas, três vezes.. sem resposta,
ou sem resposta que ouvisse...
Deixa o telefone fora do gancho... e saí.

Ali no quintal, esse pedaço de refugio a céu aberto, a Lua cheia e as estrelas contemplam o mundo à distancia. O vento frio arrepia-lhe a pele, recostada na porta de metal, observa a grama, meio umida, imaginando que tipo de bichinhos andariam por ali àquela hora... e quais seriam , afinal, suas preocupações.
(teriam eles, essas preocupações?)

Ela se levanta e saí, olha pro telefone fora do gancho. Fica ali, olhando...


[saí... entra no quarto e fecha a porta.
até amanhã]


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