domingo, 31 de julho de 2011

As malas prontas de lado na sala...

Mais uma mala que eu levo para lá. Malas que me fazem perceber que tenho coisas demais, e que dá um grande trabalho desloca-las por aí, e me pergunto: Malas de quem vai, mas malas de quem pretende voltar?

Não sei, nunca soube de verdade, só sei que de verdade mesmo daqui eu nunca fui embora, nunca irei. É pedação maior de mim, daqueles que num se tira nem se me cortarem em dois.
Minha raiz de montanhas...

Agora... pronde vou? Tanto faz... isso é futuro....


.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Das coisas que eu vejo...

A estrada de Belo Horizonte - Ouro Preto, pela manhãzinha de inverno, quando a gente olha pela janela do Onibus, e vê lá n'orizonte, o Sol nascendo, iluminando por cima das montanhas, a neblina baixa, cobrindo tudo - um mar de nuvens, cheias de montanhas-ilhas por aí.
As nuvens refletindo o Sol, ficam douradas, e tudo fica, meio amarelo...

Um senhor, tocando alegremente seu instrumento, sentado, nas pedras de Ouro Preto, atrás da Igreja do Pilar, o dia frio, sua alegria calorosa e contagiante. Suas roupas simples, seu cabelo branco, seu sorriso alegre.

As flores das estradas. O Por-do-Sol, e os beija-flores.

E os meus olhos de encanto. Que as vezes se desesperam.
Me mato por dentro, de vontade de ter uma camera...

Ou talvez alguém do lado.

Compartilhar...

As paisagens são mais bonitas, junto.

.

sábado, 9 de julho de 2011

Cinza é só uma cor.

Ah cansei...

Cinza é só uma cor.

E no que diz respeito ao mundo,
É só uma a diferença entre o cético e o sonhador...

O sonhador sabe que sonha.


.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

nessa neblina...

Nessas neblinas eu cheguei quietim...

Como quem não tem nada a dizer, ou só não tem mesmo.

Como quem não quer nada, ou só não sabe o que quer.

Formas difusas no ar. Nada muito claro. Nada atrás de mim.

Tudo o que preciso.


.