domingo, 6 de abril de 2008

Nas entre linhas da história e do pensamento humano...

Nessa valsa entre o macro e o micro, nas nossas analises muitas vezes esquecemos de observar as entrelinhas. A subjetividade não está ligada intrisecamente ao comportamento humano?
Quantas coisas não foram escritas, para que melhorassemos nosso modo de vida, as centenas de macromodelos, para sermos "mais felizes" que existem por ai.
Os filosofos da antiguidade pensavam e questionavam a respeito da sociedade.
Societas... pensar nela tornou os filosofos perigosos, e Platão idealizou "A Republica.
Os filosofos se tornaram perigosos para os reis, para os tiranos dominadores.
É real a relação de dominadores e dominados desde a antiguidade até os tempos de hoje?
Qual a importancia desse conhecimento?
Os próprios filosofos disseram que para haver uma sociedade justa, ou os reis precisariam se tornar filosofos ou os filosofos precisariam ser tornar reis, então, isso não era possivel, porque os reis não conseguiriam abandonar seus costumes, sua criação e sua cultura para passar a questionar o modelo e os filosofos não almejavam o poder que os reis acreditavam ter.
Os filosofos pensavam nas entrelinhas?
Não sei, mas muitas de suas observações, se aplicariam a sociedade atual...
Como a que os questionamentos levam a mudança e certamente se uma maior parte da humanidade questiona, a sociedade tende a mudar.
Andando nas linhas do tempo e chegando a Karl Marx, que faz uma analise muito interessante do capitalismo e suas teorizações sobre a mudança para o socialismo, uma grande teoria, uma macroideia.
Poderia uma macroideia, cujos valores de dominação milenares colocava em cheque, erguer-se e dar certo, sem que os casos particulares, o micro: as consequencias que estes anos de dominação renderam a individuos, fossem observados?
A cada um sua linguagem, não existe uma equação matemática para a interpretação.
Se digo algo é a pessoa que interpreta o que houve, e não o que eu quero dizer.
E a interpretação não está ligado a uma serie de fatores subjetivos: como história de cada individuo e o contexto em que esse se insere na sociedade, no mundo, no trabalho, nos meios e consigo mesmo?
E como então fazer entender ideias tão abstrata a realidade de muitos? E descohecidas.
Mundos desconhecidos, perspectivas desconhecidas, pontos de vista diferentes dos seus.
Eis a nossa valsa, entre a subjetividade e a objetividade, entre o micro e o macro, as relações entre o individuo e a massa.
A História e a Literatura abraçadas.
Devaneios literais da História e do comportamento humano,
Nossas questões sem resposta.
Nossos planos subjetivos para um objetivo bem subjetivo.
Humanizar seres humanos.
Se o ser é humano, já não é humano?
Por que? Não sei... leia as entrelinhas.

Devaneios metafóricos...
Nada que escrevo é soh meu e esse muito mais.
Nosso.

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