segunda-feira, 25 de maio de 2009

Máscara...

Me livrei de mim mesmo,
Para mais livre estar,
Me tornei mais eu...

Máscara,

Quem é você?
Um eu, mais que eu mesmo, que eu não sei ser,

Não consigo?

Por que?

Cascas, Crostas, camadas,
Das quais as camadas de tinta me livraram...


Que loucura...
Precisa se pintar, tornar-se outro,
Para se encontrar...

Quero encontrar mais vezes,
comigo mesmo.




terça-feira, 19 de maio de 2009

De sutilezas...

Coisas que não sei explicar,
Apenas entendo assim,
Distancias, palavras e posturas,
Só sinto que escolhi,
Só escolhi o que sinto.
Teimo em ser eu mesmo.
Nem percebo.
Nem sei.
Apenas sou.
Tento.
Gostaria.
Ser.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ela...

Ela que transborda amor, que reaviva sonhos...
Me reserva navalhas e seus sorrisos misteriosos...
Corta e aquece... Por quê?
O que ela pensa? O que ela passa?
Por que recusa com tanta força? Recusa-me?
Ou recusa-se?

Não sei...
A parte do que pensamos, o coração não segue essas coisas...
Não sigo sem coração...


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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dia Frio...

Ando meio desligado
E é dificil passar as palavras para cá, acho que meu nivel de censura ainda está alto.
Hoje os meus ossos congelaram e acho que engoli a faca do meu almoço,
é mais facil suspirar que respirar e nada teve realmente muita graça.
Há muito o que fazer mas a razão não raciocina por onde eu quero,
muito menos o corpo sente o que eu gostaria, logo me rendi.
Me desagrada a idéia de enfrenta-los, deixo sair pra poder me acalmar.
Não é nem ruim, é o que eu quero no fundo, mas que as coisas de fora
me levam a deixar de lado as vezes.
Hoje não, hoje eles pediram espaço e calcaram os pés firmes.
Estão aí até agora, vem e voltam, sentimentos e razões
Minha alma parece não caber em mim.
Não hoje...

domingo, 10 de maio de 2009

Frágil: Contém Vida.

Frágil e singular.

Há muito tempo me intriga essa questão. A Morte é um encontro certo sem data marcada, todos os dias pessoas morrem das mais variadas formas, mas cada uma dessas pessoas era única, em essência e existência. A fragilidade humana contrasta com a singularidade de cada existência, num primeiro quadro é apenas incomodo, mas se pararmos de pensar em pessoas genéricas que morrem, se paramos para pensar em nós, e aí?

Não é o desespero que estou tentando causar, mas provocar reflexões e para isso é preciso mergulhar fundo. Pense nas pessoas próximas, em você mesmo, e na possibilidade de sua morte – não mais que de repente. E aí? Não é a morte um bom motivo para pensar a vida?

Sei la... As confusões que arrumamos entre nós, não deveriam ser repensadas sobre essa perspectiva?

Esse pensamento me acompanha há algum tempo.

Não há mágoa em mim que consiga ser maior do que essa perspectiva...



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domingo, 3 de maio de 2009

Almejar a mudança...

Não vivemos nas macrorealidades...
Nosso mundo é um pequeno e valioso retrato de um mundo maior, de uma sociedade que só conseguimos teorizar, com certo nivel de precisão, nos livros, mas que efetivamente, não temos dimensão de conhecer.
Nossa dimensão é a do dia-a-dia, a dimensão das pessoas que convivemos e conversamos, do ambiente que vivemos, é a nossa "limitada" dimensão da vida, a dimensão de todas as pessoas é assim.
Deveriamos então, achar que por sermos dessa "pequenez" perante o mundo, somos incapazes de muda-lo? O mundo não mudou a partir de pessoas "socioconscientes", e creio que Deus também não interferiu no processo, então quem mudou o mundo?
Não é a partir da realidade de cada um de nós, que se muda o mundo?
Nossas mudanças cotidianas, nossa capacidade para propor além e agir dessa forma, mesmo que nas pequenas coisas, mesmo que apegados a construções que nos desagradam (consequencias de sermos filhos diretos da sociedade atual), o que há de se ter em mente, é que a sociedade em que nossos filhos, que as proximas gerações, nascerão será outra, desgastada em conceitos que desgastamos, prenhe de novas idéias.
Quanto mais livres desses velhos conceitos, mais potencial terão para ir além de nós.
Que maioria não foi um dia minoria?
Não seria em nossa "pequenez", que encontramos nossa grandeza?
Não seria divertido ver tudo mudar? Ou pelo menos tentar?


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