quarta-feira, 17 de novembro de 2010

estender a mão...

Abrir-se.

Dar espaço.
E num abraço silencioso permitir-se abraçar, quem com alguns soluços e algumas lagrimas, que se silencia na calma do encontro, na calma do espaço, da abertura. Do sentimento compartilhado.

Encontrar-se. Tocar-se.

Há vastidões tão vastidões quanto as nossas vastidões. E no indizivel da contradição, e do caos que somos, nos reconhecemos, por coisas muito diferentes, muito parecidas.

Que pouco cabem nas palavras. Quase nada.

Mas sabemos ou sentimos
Mudar mundos em abraços atemporais.


.

Nenhum comentário: