E com seus acordes eu corro pra te acompanhar.
Conversamos com os dedos, e você repete pra mim uma música que não esqueço nunca.
E tudo começa com a sua risada, e termina na minha memória.
E no meu desajeitado acompanhar, vou atrás da sua arte, nossos dedilhados são nossas palavras. Nossos violões conversam por nós;
E acho que você nem sabe. Mas você disse, e ainda diz muito; E fica;
E um dia, eu ainda vou te imitar, pra contar e cantar teu violão Vô.
Pra contar pros meus netos, como a gente deu de conversar mesmo depois que você já tinha ido.
Que saudade.
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