Venha frio e cheio de sabores.
Quebra o vento em estilhaços de sereno.
Sopra sempre, novos cheiros de momento.
E canta distante, sem som, sem voz...
Junta as mãos, a se esfregar e a soprar pra se aquecer...
Aproxima os abraços, estreita laços, para fugir dos deus dedos finos...
Dos seus filhos gelados, que passam correndo por nós a todo momento...
Me desperta com a claridade alva da neblina,
A minha preguiça de sair da cama,
Junte todos os travesseiros e cobertas,
e alguns amigos também...
Venha só pra que eu possa ter um pretexto qualquer,
para mais abraços inesperados ou um chocolate quente,
Ficar escondido embaixo das cobertas, dizer umas palavras a mais.
E vá... não deixe de trazer seu manto de brumas,
recorte uns pedaços e deixe para a próxima que te seguir.
E abre espaço para o que possa florir.
E retorne...
ao ciclo,
ao lar.
.
Um comentário:
Adorei
me deu vontade de me aquecer embaixo das cobertas
Postar um comentário