quarta-feira, 10 de julho de 2013

dia

(...) fecha a porta da casa, deixando assim todos os barulhos do mundo pra fora.
senta-se apoiando as costas na porta, só pra ter certeza de que nenhum barulho
tentará passar.

E assim fica, por algum tempo... (quanto tempo mesmo?)

(...)se levanta, meio sem jeito, o corpo inteiro doí. Mas outras coisas conseguem doer ainda mais.
tira o calçado com desleixo e deixa os pés sentir o frio do chão de pedra.

Pega o telefone... disca uma, duas, três vezes.. sem resposta,
ou sem resposta que ouvisse...
Deixa o telefone fora do gancho... e saí.

Ali no quintal, esse pedaço de refugio a céu aberto, a Lua cheia e as estrelas contemplam o mundo à distancia. O vento frio arrepia-lhe a pele, recostada na porta de metal, observa a grama, meio umida, imaginando que tipo de bichinhos andariam por ali àquela hora... e quais seriam , afinal, suas preocupações.
(teriam eles, essas preocupações?)

Ela se levanta e saí, olha pro telefone fora do gancho. Fica ali, olhando...


[saí... entra no quarto e fecha a porta.
até amanhã]


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