domingo, 19 de julho de 2009

Sem-sentidos...

As vezes esqueço os oculos por aí, noutras os olhos mesmo, nem me preocupo mais.
E há uma porção de cheiros no ar, que a cegueira habitual não me permitia sentir. E haviam luzes demais, coisas demais, tanto em excesso que era demaisado "muito" para que se conseguisse qualquer coisa, inclusive sentir (viver?).
E os gostos passaram a ser mais acentuados depois que se permite tatear, há paladares nunca imaginava antes poder sentir!
E tenho ouvido uns sonhos por aí, e entendi que boa parte dos meus pesadelos eram só meus mesmo.
Outros tempos? Sei lá... Pouco me importa, sinto as "cousas" com uma linearidade curva ultimamente.
E de passos tortos me guio por uma não-estrada que me levara há um lugar que não conheço.



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2 comentários:

Jaque disse...

Coisas demais são cousas de menos...A simplicidade é tão importante que, sem ela, não é possível sentir o inteiro, ou o quase inteiro.
Caminhar por uma estrada linear curvilínea deve ser interessante, mas o melhor disso tudo é simplesmente CAMINHAR!

Saudades de você, mineeerinho!
Beijão :*

Aline Zouvi disse...

É, perder um sentido aguça os demais, como dizem... Então, talvez, perder o rumo (a que também poderíamos nos referir como "sentido") exponha milhares outros. Gostei da idéia exposta. Dá margem a muitos outros textos e divagações... Quanta ramificação, nossa.