Ah... tontura e confusão. Embriaguez controversa, de contradições.
Oras queria que parasse, noutras deleito-me com cada momento.
Como é possivel? É o que mais me pergunto, perdido nos encantos que me perdem.
Os olhos brilham hipnotizados, e o corpo congela por dentro, estou tomado, bebendo cada gota de cada momento - continuo confuso, e sigo cego. Apenas sinto.
Tão diferentes entre si, me impactam, quebram, seria capaz de admira-las por dias, semanas meses.
E como sou obvio. Meus silêncios são os arautos da minha confusão - da minha censura. A minha tontura, a marca da vivacidade do encanto, torpe e caminhante, com um sorriso de meia boca n rosto.
Com um mundo no peito, loucura em mim se constitui.
Palavras ao avesso. Desespero e me acalmo, pelo mesmo encanto que me causam.
Como é possível?
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