quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O ele que eu perdi, que nos perdemos.

Custamos, a duros fios, a duras penas, nos encaramos com tranquilidade.
Aos treze eu declarei guerra ao seu modo de vida e as suas formas de pensar, e nunca mais lhe dei paz. Não poderia, eu me destruiria se permitisse que aquilo continuasse.

Nos perdemos, e eu achei que meu exilio pudesse traze-lo de volta, ao menos aos outros, que não merecem o peso de guerras que lutei e nem minhas de verdade eram. Guerras infindaveis, de mundos alquebrados, que não se entendiam, nunca se entenderam.

E isso nos afastou. E mesmo que a sirene não tocasse, ou as luzes vermelhas e azuis não chegassem, isso o cortou. Mas ele nunca entenderia o meu mal. Meu mau.

De gritos entalados, de furia incontida, de todo o amor que briga constantemente dentro de mim, com um ódio e um rancor desconhecidos, para lá de muito díficeis de serem perdoados.


Hoje eu só quero o silêncio, e tregua.

Eu que amo a vida, me recuso entregar a morte.

.

Nenhum comentário: