Custamos, a duros fios, a duras penas, nos encaramos com tranquilidade.
Aos treze eu declarei guerra ao seu modo de vida e as suas formas de pensar, e nunca mais lhe dei paz. Não poderia, eu me destruiria se permitisse que aquilo continuasse.
Nos perdemos, e eu achei que meu exilio pudesse traze-lo de volta, ao menos aos outros, que não merecem o peso de guerras que lutei e nem minhas de verdade eram. Guerras infindaveis, de mundos alquebrados, que não se entendiam, nunca se entenderam.
E isso nos afastou. E mesmo que a sirene não tocasse, ou as luzes vermelhas e azuis não chegassem, isso o cortou. Mas ele nunca entenderia o meu mal. Meu mau.
De gritos entalados, de furia incontida, de todo o amor que briga constantemente dentro de mim, com um ódio e um rancor desconhecidos, para lá de muito díficeis de serem perdoados.
Hoje eu só quero o silêncio, e tregua.
Eu que amo a vida, me recuso entregar a morte.
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