sábado, 29 de janeiro de 2011

Sob o pendulo da foice...

E qual teria sido o último assunto que tocamos?
Lembro-me ter sido algo idiota, mas eu gostava. Apesar das dificuldades estavamos ali, não é?
Estou me precipitando? Medo é coisa do futuro pelo visto, expectativa do ruim? Me parece perigoso colocar em palavras o medo daquela face osséa oculta sob o manto, sua foice como um pendulo ameaçando os frágeis fios de prata que nos unem - me parece um mau agouro falar dela, mas não posso negar, nem deixar de ser sincero, correndo o risco de atrair a confusão, ou até um pouco de indignação dos meus mais assíduos leitores (que são poucos, creio).
Não me lembro do último assunto, me lembro da gostosa sensação de estar ali, e de que a idiotice do que conversavamos não previa tudo o que aconteceria.
Como estaremos após tudo isso? Quem seremos?
Como estará se sentindo? Como estará passando o tempo para você?
Lerá, em alguma ocasião minhas palavras? Sinceramente, essas, esperaria que não.

Mas o que espero mesmo é que esteja de volta, para falarmos mais trivialidades e assuntos idiotas enquanto cegamente fitamos o futuro, sob os risos entorpecentes da nossa agradavel tolice presente a parte das ranhuras na pedra ou nos discos...

Feliz Tolice, toda a tolice que poderia me imaginar.

Fique bem logo, volte para casa, estamos com saudades.


.

Nenhum comentário: