quarta-feira, 5 de março de 2014

Burrice...

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã...
Porque se você parar pra pensar... na verdade, não há."

Educar-educador;

Começa no olhar e se estende pelos braços, as pontas dos dedos (das mãos e dos pés). Começa com o carinho ou dureza nos olhos, e se andar é andar mesmo, ou se é algo mais parecido com marchar. Se a voz soa, como trovão, ou amena como o vento as vezes...

Horas nossos olhares são duros, mas não precisam, para isso, perder o carinho;


Horas nossos passos são apressados e duros, mas sem perder o compasso;

Horas gritamos, falamos como trovões, disparamos raios, mas não precisamos de esquecer  com quem falamos...

A burrice rígida é o esquecimento do carinho; É achar que ser duro, justifica o 'fim' de tornar um ser "educado", seja lá o que isso for. Educar acontece, muitas vezes "a parte" da presença ou do conselho dos nossos mestres, quando não na contra mão desses "conselhos", dessa "educação"; Quando se esquece esse carinho, esse cuidado, deixamos de ser pessoas, nos tornamos métodos

Mas a gente não aprende com métodos, aprende com pessoas.

"A Terra tá soterrada de violência, de guerra, de sofrimento, de desespero..."

Educar é a possibilidade de encontro, entre almas diferentes, que pode colorir de muitas maneiras nosso mundo. Pais ou professores só gozam da possibilidade de terem mais tempo juntos com seus pressupostos "educandos" (e na real, têm tanto a aprender), se vão ensinar, se vão ser compreendidos... já é outra história...

Burrice do professor (ou do pai), que se acha, fonte do conhecimento, provedor da razão; Que para todos os seus métodos duros, se justifica no aprendizado do aluno, que já não enxerga e se tornou apenas um meio para um fim, e assim tornou seu próprio aluno - algo incompleto.




[Riqueza dos olhos vivos (e corpos) dos bagunceiros ]



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P.S: Como pode ser tão burro?

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