terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mas as cores em rio...

Cores que tentaram fazer ser maior que todas as outras cores.
Cores de verdades. Branca, da luz das palavras santas, ou vermelhas da verdade classista, azuis-liberais, ou Amarelas como o Rei-Sol. Hermetizadas no aparato cientifico: é o "mundo" ali, expresso em suas analises acreditam - é o entendimento do mundo reduzido a um tubo de ensaio preenchido com a cor que mais lhe for conveniente.

Não raro, não entendemos que não são só as cores, mas seus movimentos, suas misturas, ao longo de seu tempo, não nos seus modelos, nos seus tubos de ensaio - Mas o inapreensivel do mundo, todas as cores sendo em seu momento, se misturando, e se encontrando, no caos de nossas vidas, no caos de tantos mundos.

Aquilo que não nos cabe, em palavras ou em dimensão, nos faz pequeninos - encantados -, assombrados, arrogantes ou não, com os mistérios de tantas cores.

Cores em movimento, como um rio.



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