quinta-feira, 6 de outubro de 2011

memórias da gente, memórias das gentes...

memoriamos-nos, e em memória sendo, tornamos os outros também.
Nos somos, e os outros são, também assim, lembrares e esqueceres...
E a cada memória de nós, uma memória de mundos
...assim também, a cada esquecer.

Memórias que nos contam, memórias que contamos.
O que nos contam de nós. E nós, de nós mesmos.
E nesses movimentos lembramos...e esquecemos...

Por vezes ensinam duro esse fluído, tentando nos convencer de que é vitreo e definido,
assim, de "sendo" passa a "é", e o mundo, e nós mesmos, encerramos em definições.
Outros totalitarismos, de nós e dos outros.

Mas fluímos... através das rigidezas - nossas e dos mundos...
E nos lembrando ou esquecendo...


Nos reinventamos...


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