segunda-feira, 9 de abril de 2012

O que eu amo no mundo...

A forma como somos capazes de nos entregar...
Me perco e me apaixono, pelos amares das pessoas.
Pelos encantos que encantam e pelos encantados.
Amo os apaixonados, e suas paixões...
Não há gosto melhor, nem cheiro mais gostoso que o da entrega das pessoas,
aquele cheiro de tempo, de tempos, de expressão e vida.

Tempo esse que tem mais a ver com borboletas  e se jogar e abismos,
do que com o girar repetitivo do eterno ciclo do relógio,
que pode ter a duração de um beijo ou nos acompanhar vida a fora.

É o milagre do mundo, que nos faz ver as pessoas com quem esbarramos de uma forma nítida,
naquele pequeno fragmento de expressão...

Que se traduz em vida.



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