quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ansiedade...

Esse aperto que não desaperta no peito,
Não dá pra ser desfeito, na força bruta ou no machado. 

Quanto mais forçamos, mas apertado fica, menos espaço temos.

É uma daquelas coisas que se desfaz por não fazermos...

Se tentamos resolver Ansiedade, partimos da ideia que precisa ser resolvida, aí, já nos sentimos errados desde o início, afinal, já estamos ansiosos. Quanto mais nos esforçamos, maior percebemos nossa própria ansiedade, maior nossa sensação de fracasso ao enfrenta-la, então maior nossa ansiedade. 

Ficar ansioso por estarmos ansiosos, em geral, nos deixa mais ansiosos

É como água de um rio que foi represada em nós por muto tempo, precisa correr...
Crises de ansiedade são barragens que se rompem e transbordamentos de nós dentro de nós mesmos, o importante é aprender a não-fazer e apenas observar enquanto aquela água vai embora.

Podemos perguntar sua origem, mas sem a ilusão que conhecer-lhe a origem o resolverá, porque a expectativa de que se resolva, buscar a origem da ansiedade, fará com que nos afoguemos ainda mais em sua poderosa torrente.

Importante é saber não reagir a ansiedade. Senti-la, entende-la como parte daquele momento nosso e deixa-la passar.

E passa... 

Pode até voltar,

Mas passa.


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