sábado, 14 de fevereiro de 2015

Longa-escrita

Como eu gostaria, algo entre o caderno e a tela de um editor de textos. Poder riscar no caderno, escrever na ponta da caneta sempre me dá uma ótima sensação, e as palavras fluem e as longas histórias que gostaria de contar se esboçam ali naquelas linhas. Mas , com frequência, pelo quantidade, e pelo cansaço, a letra se deforma, as palavras se confundem, as ideias se esmaecem, me perco no meu próprio oceano de palavras. Não sei do que disse, nem do que vou dizer, não há como localizar no texto e reler, com frequência, me faz recomeçar. A longa escrita tanto desejada, os contos, as narrativas, as histórias, são recontadas mil vezes, mas nunca terminadas, tampouco publicadas. Ah! Como eu queria algo, entre o papel branco do editor de textos e o caderno aberto sobre a mesa...


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