domingo, 8 de novembro de 2015

Dolorosa é , a Amargura do Rio Doce...

E da rachadura, partiram-se tantas vidas... Quantas?
Quantos corpos quebrados contra pedra, ou afundados na água?

São quantos os feridos , no corpo ou na alma?
E as histórias, lembranças e encontros, quantas memorias, esmagadas pela força da água?

Quantos sonhos quebrados em ladrilhos de tijolos?
Ou arrastados pela lama?
Quanto medo e tristeza não nascido Daquela fúria de água e lama?

Tristeza é saber, que da barreira que se rompeu
Há bem mais tempo se sabia....

Bem antes do Doce se tornar Amargo...




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