domingo, 26 de junho de 2011

Como tinta...

Me derramo nas vidas de outros...
Me derramo em suas cores...

Nos misturamos nesses encontros. Nos perdemos - diluídos.

De quem era aquele azul mesmo? E esse roxo aí que não tinha, daonde é que veio?
Tons de verde e rosa, que se encontram e... formam o que mesmo?
Os meus cinzas e brancos, que sumiram...

Cores que vem, cores que vieram, cores que serão.
cores que criamos, cores que somos - assim mesmo, nesse atemporal fazer-se e desfazer-se que somos.

Nessa mistura estranha, multicolor. Nas cores dos outros as nossas.

Na própria multicoloridade dos nossos mundos. Nossos e dos outros.

Assim nos fazemos, ou colorimos.

E assim, respingamos por aí, nas cores de pessoas por aí.
Mas de quem afinal são essas cores? Ques cores que somos, afinal?


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