Guerra civil...
Se espalha pelo continente de mim.
Guerra fria , crua, de extermínio.
Traições e tréguas,
Mas sem visão de fim.
E a cada novo dia, o medo é o mesmo.
E a desconfiança, também.
Não sei quando nos traímos,
eu e eu mesmo, assim
Tão profundamente,
definitivamente.
Talvez não seja quando,
Talvez não seja onde.
E talvez, não haja porque.
Porque as fronteiras, as divisões,
são mitos criados pelo olhar...
Porque eu , e eu mesmo, não nos traímos.
Só discordamos, um pouco, levemente, na medida do que somos:
Um todo.
[O medo que se tem, de encarar o que há adiante,
de pular, ir, cair ou o que for...
Trocar qualquer coisa pelo que não seja,
Esse brinde diário à autodestruição...
Escolher.]
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