sexta-feira, 18 de junho de 2010

De pó de Giz e Esperança.

E eu recomeço, e reescrevo na lousa aulas anteriores, já escritas naquele quadro negro.
E eu vejo nos seus olhos, tanto esquecidos, tanto gratos, tão ali.
Eu me vejo neles, e minhas esperanças tão refletidas ali, tão vivido, palpavel.
A dificuldade que era bem maior que eu pensava, e a turma que era tão diferente daquele que eu imaginava nos meus sonhos - menor e bem mais velha.
E a realidade me surpreendeu além dos meus sonhos.
Não havia mais aquela simplicidade gostosa do meu criar livre pela imaginação.
Pessoas reais, quadros reais, contatos de mundos que estavam fora do alcance da minha limitada imaginação - e assim, mundos reais de dificuldades reais.
Tão humano contato, me faz ter, toda sexta a noite, a sensação dos mundos.

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