quinta-feira, 23 de setembro de 2010

22 do vinte e dois.

Eu tenho certeza que vou demorar alguns meses a me acostumar com a idéia de 22 anos, hora vou dizer 21, talvez até 20 se duvidar. É que no limite a gente nem envelhece mesmo de um dia pro outro, a ponto de mudar algo que consiga realmente perceber como 21 para 22. Quando eu era mais novo nem fazia tanta diferença, aniversário só era bom pela bagunça, pela festa pela ruptura com aquela rotina chata de sempre, por comer bolo, ganhar presentes, correr e brincar sem muito que se preocupar com tempo.
Quando mais velho, foi mudando. Passou a ser uma espécie, primeiramente de momento de mim mesmo. Não existe um 22 de setembro, desde 2004 provavelmente que eu não fique profundamente reflexivo. É simplesmente algo a mais pra se fazer, pensar em trajetórias, comemorar memórias, no limite, é isso o que significa para mim o aniversário, de uma maneira geral, uma celebração da memória e da existencia daqueles que de alguma forma amamos.
É a celebração da trajetória de cada singularidade, e nesse sentido também, daquela própria singularidade.

Engraçado ser justo nesses tempos, onde algo no mundo, chama profundamente por uma afirmação de mim mesmo, sobretudo, para mim mesmo.

Foi um 22 agradavel, com presentes curiosos adiantados. Com muitos abraços e palavras gostosas, de pessoas que compõem aquilo que sou, e que nesse sentido, é preciso celebrar a elas todas também.

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