domingo, 25 de novembro de 2012

Os tempos...

Tentam me dizer daquilo que deveria fazer meu coração, daquilo que deveria querer...
Sou uma traição ambulante nesse sentido, raramente correspondo ao que esperam e mesmo correspondendo, cumpro num certo desleixo, intencional.

Certas noites, como esta, me dão confiança de que meu coração não bate no lugar errado, nem do jeito errado. Que meus tempos tem lá seu valor, que eu sei o que é importante pra mim, e quem... e quanto.

Tanto faz se eu preciso acordar cedo, tanto faz os compromissos, deveres, responsabilidades. Tem horas que essas horas faltam e se tornam horas de prosa, as vezes amargurada, mas que de tempo em tempo transformam, nem que só por um tempinho, dor em riso...

Minha Alquimia favorita - Atemporal.

Nesse lugar sem tempo de relógio, nesse espaço compartilhado, sem ser preciso dizer uma palavra - de olhar nos olhos - a gente se entende. E diz, porque quer dizer e não porque precisa, e muda o tempo, acaba chuva e as horas se passam...

E a gente se espanta.
E se reconhece...

E ainda quero vê-la tocar piano.

[Boa noite]

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