Desses acasos encontrados,
Das horas que a gente perde a conta.
E se conta, em historias compartilhadas, anseios, duvidas, sonhos;
Ao som de muitas coisas que se passam,
Coisas que realmente ficam...
Nos gestos, no tom de voz, no olhar ou nos olhos.
Quando olhamos pro relógio, oito já são quatro,
Daqui a pouco vai amanhecer.
E dessas horas que a gente não vê passar,
Difícil é não perguntar... "quando nos veremos de novo?"
[Outro dia desses, me perdi, a contar os carros na rua do cinema...]
.
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
retorcer...
Algo se move dentro de mim. Retorce.
O tronco de uma árvore,
Por que se retorce, o tronco de uma árvore?
Ouço o som, sinto dor?
Quão doloroso é para a árvore, cavar fundo suas raízes na terra
E ao mesmo tempo, tentar alcançar o céu?
Quão doloroso é, quebrar as cascas, torcer, crescer?
Algo se move dentro de mim, só sinto da superfície;
Afinal, não será preciso desconhecer-se
Para poder
reconhe...
Ser?
.
O tronco de uma árvore,
Por que se retorce, o tronco de uma árvore?
Ouço o som, sinto dor?
Quão doloroso é para a árvore, cavar fundo suas raízes na terra
E ao mesmo tempo, tentar alcançar o céu?
Quão doloroso é, quebrar as cascas, torcer, crescer?
Algo se move dentro de mim, só sinto da superfície;
Afinal, não será preciso desconhecer-se
Para poder
reconhe...
Ser?
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quinta-feira, 16 de abril de 2015
escorrer...
Caem, pelas pontas, Às metades,
Quase sempre, mais ou menos, parciais...
Escorrem pelas frestas, das cortinas ou janelas, entre os dedos das mãos,
De cada fibra, forma , cor ou calma.
Não grito, me gritam, se calam, silencio.
Nada feito, tudo passa, feito de rio, de riso
Desfeita de linhas, desfeita de retas, de regras;
Desalinhos do passado, desatinos da alma, descontínuos da mente, mentiras enlatadas;
À procura de esquecimentos ou em busca de lembranças.
Dizer sem esforço, ainda que, não raro, doloroso.
Querer dizer. Poder dizer... ou Só dizer...
Dizer...
e só.
.
Quase sempre, mais ou menos, parciais...
Escorrem pelas frestas, das cortinas ou janelas, entre os dedos das mãos,
De cada fibra, forma , cor ou calma.
Não grito, me gritam, se calam, silencio.
Nada feito, tudo passa, feito de rio, de riso
Desfeita de linhas, desfeita de retas, de regras;
Desalinhos do passado, desatinos da alma, descontínuos da mente, mentiras enlatadas;
À procura de esquecimentos ou em busca de lembranças.
Dizer sem esforço, ainda que, não raro, doloroso.
Querer dizer. Poder dizer... ou Só dizer...
Dizer...
e só.
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
Com amor...
Rimos, andamos, conversamos, mãos se encontram e se soltam,
Seguro teu braço ou você ao meu. Você me puxa, me leva adiante;
Sutilmente o dia passa, num tempo fora do tempo.
Alguns silêncios cheios de palavras, alguns cheios de silêncios;
Muitos olhares longos, alguns sorrisos furtivos.
Muitas palavras ditas, alguns causos, trivialidades, curiosidades.
Pequenas historietas de nós...
E nisso, em tudo isso, em cada pedacinho,
"Amo você..."
(Até que para o começo de nossa dança... começamos bem, não?)
.
Seguro teu braço ou você ao meu. Você me puxa, me leva adiante;
Sutilmente o dia passa, num tempo fora do tempo.
Alguns silêncios cheios de palavras, alguns cheios de silêncios;
Muitos olhares longos, alguns sorrisos furtivos.
Muitas palavras ditas, alguns causos, trivialidades, curiosidades.
Pequenas historietas de nós...
E nisso, em tudo isso, em cada pedacinho,
"Amo você..."
(Até que para o começo de nossa dança... começamos bem, não?)
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sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Diz muito...
Do medo que escrevo, ou das ansiedades.
Se é do mundo ou das cores, se são dos sons, das viagens ou do mar.
Em qualquer pequena homenagem ou causo contado.
De tudo que ouço , e vejo, de todas as histórias contadas;
Daquilo que calo, me perco, silencio.
Não há nada que eu diga,
Que eu não esteja aprendendo.
.
Se é do mundo ou das cores, se são dos sons, das viagens ou do mar.
Em qualquer pequena homenagem ou causo contado.
De tudo que ouço , e vejo, de todas as histórias contadas;
Daquilo que calo, me perco, silencio.
Não há nada que eu diga,
Que eu não esteja aprendendo.
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quarta-feira, 1 de abril de 2015
"Diz mais..."
Não é um pedido para que se explique,
Não é que eu não tenha entendido,
Embora sempre exista essa possibilidade
É só esse gosto de te ouvir, que me seduz
Me chama a pele, que pede
"Diz mais"
.
Não é que eu não tenha entendido,
Embora sempre exista essa possibilidade
É só esse gosto de te ouvir, que me seduz
Me chama a pele, que pede
"Diz mais"
(mas só enquanto desejar dizer)
.
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