quinta-feira, 16 de abril de 2015

escorrer...

Caem, pelas pontas, Às metades,
Quase sempre, mais ou menos, parciais...

Escorrem pelas frestas, das cortinas ou janelas, entre os dedos das mãos,
De cada fibra, forma , cor ou calma.

Não grito, me gritam, se calam, silencio.

Nada feito, tudo passa, feito de rio, de riso

Desfeita de linhas, desfeita de retas, de regras;

Desalinhos do passado, desatinos da alma, descontínuos da mente, mentiras enlatadas;

À procura de esquecimentos ou em busca de lembranças.

Dizer sem esforço, ainda que, não raro, doloroso.

Querer dizer. Poder dizer... ou Só dizer...

Dizer...

e só.


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