domingo, 23 de dezembro de 2007

Labirinto

Corro em frente, vejo um espelho, viro a esquerda, depois a direita, continuo até o fim de um corredor, direita, sigo reto a té outro espelho, viro a esquerda e olho uma janela, está lacrada... Volto, corro, caio, levanto, canso e me coloco a andar, escondendo-me dos meus reflexos mais distorcidos e evitando as janelas lacradas. As janelas lacradas nos permitem ver através de suas frestas o passado vivo, mas por serem assim o prendem a ele e isso, é muito perigoso. As vezes vejo algo voando por ai, indo e vindo, resquicios de imaginação, problemas escolares e trivialidades. As vezes me deparo com nuvens enormes, que formam desenhos de planos ousados, que grande tamanho têem, e muitas vezes vejo um rio grande e vermelho, carregado de imagens de pessoas caras, pessoas queridas, de coisas que não se consegue ler ou exeplicar e em vários trechos o rio se misturava as nuvens. É um labirinto singular e creio, sem saída, e por mais que as vezes possa tirar sair de foco quando se olha pelas janelas ( e não soh as do passado), não sei se se pode sair dele.

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