sexta-feira, 25 de julho de 2008

Educação e transformação...

Sem muitos fundamentos teóricos, ou aprofundamento no assunto, mas acho que vale a pena escrever a respeito...

A Educação pode ser uma ferramenta de transformação:primariamente do individuo, e através da transformação dos individuos, da formação destes, transforma toda a sociedade.
Mas isso também permite que seja utilizada para controlar a sociedade,
um exemplo:
Quando dizem que a educação tem que ser isenta, que não deve intervir na familia ou se posicionar em relação a sociedade creio que estamos falando, então, de uma educação caolha, porque não é possivel nos excluirmos da sociedade e como a escola e a educação é constituida por pessoas (nós), não é possivel essa isenção, e acaba que essa isenção se manifesta de uma outra forma: potencializa a passividade política de nossas classes, a partir que ignora a política desde a formação básica do individuo durante sua infancia.
Esse modelo se reproduz em grande parte das escolas e ainda é, na prática, dominado por um autoritarismo que vem, culturamente, de nossos lares. Essa outra asa maligna da "deseducação", cria nosso hábito de não tolerar os questionamentos dos pequenos, das crianças, que gera, no futuro, um aprendiz que não quer mais aprender, porque teve seu interesse assassinado logo na infancia.
O modelo da nossa educação e seu alcance limitado criam uma realidade bastante complexa no Brasil: Muitos são os que não podem estudar em nosso país e dentre aqueles que podem, o sistema provoca uma formatação que castra o individuo de uma certa capacidade de senso critico, só não acontecendo em raras excessões em que ocorre uma negação desse sistema.
Assim, as escolas acabam por gerar continuadores: pessoas que apenas querem continuar a exercer algo que outro exercia e a viver para si mesmas acima de qualquer "dever e direito que possuem como cidadãos", acabam sendo como engrenagens novas de uma grande maquina e isso é muito triste.
Creio que como um primeiro passo para escapar desse grilhão, é instigar em nossos alunos a capacidade de questionar e sua inserção no contexto em que estamos envolvidos, ou seja, justamente o contrário daquilo que comumente é feito. Isso em questão de modelo, não há como avaliar a prática pessoal de cada professor, tenho professores fantasticos e conheço outros tantos que adoraria ter aula com eles que são excelentes e conseguem quebrar vários grilhões, embora continuem a ser esmagados pelo sistema.
É preciso levar em conta que é um trabalho humano, ou seja, por mais que haja uma mudança no sistema, devemos levar em conta a realidade das pessoas com quem estamos trabalhando e fazer todo o possivel para reascender a esperança e a perspectiva de mudança dessas pessoas, bem como a capacidade de liderar as lutas por estas mudanças! E ter em mente que podemos não ser bem sucedidos em nossos objetivos, mas que cada um já trará um sentimento tão bom que fará valer todas as lutas, fracassos, lagrimas e sucessos.
E a partir daí, com novas pessoas, com novas ideias, almejando mudanças, acho que a sociedade mudará por própria conta, propondo novas coisas , criando um sistema que consiga trazer para uma gama maior de seres humanos, prosperidade, satisfação e felicidade, ou pelo menos que permita que isso aconteça.

Meus agradecimentos os mestres que antes de nós observaram com muita inteligencia esse mecanismo, a todos os educadores do passado, do presente e do futuro.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Decadencia de Maugrim

"Venham meus caros e sentem-se, mas por favor não se sintam muito confortaveis.
O conforto vos fara baixar a guarda e aqui... isso pode ser um tanto perigoso...
Essa terra vasta é cheia de mistérios além de suas imaginações e agora me relembro de uma trágica história que vou lhes contar..."

Quem aqui já ouviu falar dos anões? Eles são um povo endurecido como as rochas que cavam em suas profundas minas, muito organizados, com um apreço grande por aquilo que constroem, sejam armas, sejam estruturas de engenharia admiravel, são dedicados à familia e à raça com absoluta presteza e vivem em torno de quatro a cinco séculos... vivem muito para nós.
E a nossa história é a história de um infeliz anão! Que dizem, até hoje, murmurra frases de ódio contra sua raça e seu rei, nas montanhas cinzentas, dizem que seu ódio é tão pronfundo que é possivel ouvir seus sussurros reptidos, carregados pelo vento, para alertar os tolos que ali não é seguro...
Mas ainda assim muitos vão! Para tentar furtar os tesouros admiraveis criados e obtidos pelo anão.
Há muito tempo, antes de mim, de você, e acho que de quase toda essa terra, Maugrim, um artesão da raça anã, renomado por sua incrivel capacidade decidiu que queria sair das terras de seus ancestrais, aprender mais, ver mais coisas e trazer metais novos, que pudesse trabalhar e criar maravilhas impressionantes. Lógico que havia uma questão maior por trás disso, Maugrim tinha seu coração preso a Luneria, uma cleriga de Moradim, o criador dos anões e ela partiria com uma expedição para as terras externas, para investigar o desaparecimento de uma patrulha das montanhas e o aparecimento de criaturas terriveis na região, suspeitavam de um morto vivo...
Luneria estava prometida ao soldado que iria liderar a expedição Regdar, um nobre guerreiro, considerado um de maior potencial de todo o reino e muito estimado por Durandor, o rei.
Maugrim se uniu a eles sobre voto de confiança do rei, que poderia contribuir com as magias que aprendera para moldar o ferro e compreender a terra, um raro mago anão, mas principalmente artesão.
Durante as viagens Maugrim tentou se aproximar de Luneria mas ela só tinha olhos para Regdar e um ódio profundo começou a se instalar no coração do nobre Maugrim. Mais tempo durante a missão e perceberam que a fonte do mal provinha de uma residencia de um mago humano, um homem que desafiava a vida e a morte, um depravado necromante!
Na torre do mago Maugrim foi capaz de evitar grandes perigos e mostrou valor maior do que nos confrontos anteriores e finalmente chamou a atenção de Luneria.
O poderoso necromante da torre atacou os aventureiros com seus servos mortos-vivos até seus limite e então foi ao encontro deles.
Já haviam se passado dias e Luneria se aproximou de Maugrim de um jeito que Regdar não gostou e começou a desejar que o companheiro morresse na incursão.
Quando o poderoso necromante chegou ao comodo, aparentemente se expondo aos aventureiros é que se deram conta que o inimigo não era um mero mago humano e sim um morto vivo também, do tipo mais atemorizante: um vampiro!
A luta foi dura contra o grupo e eles foram obrigados a recuar, uma tática bolada pelo próprio Regdar que tinha outros planos em mente: criar uma oportunidade para se livrar de Maugrim e expo-lo a um ataque direto do vampiro. O plano fracassou e eles foram encurralados, Luneria jazia inconsciente e os dois anões cercados pelos varios servos mortos vivos e o vampiro.
O ódio entre os rivais veio a tona e em meio ao combate começaram a discutir, o vampiro, interessado no conflito, ordenou que seus servos parassem e apenas observava...
Maugrim era um artesão hábil, porém não era um bom guerreiro, quando ameaçado pelo poderoso Regdar ele recuou e caiu pateticamente no chão, humilhado e em seus olhos um ódio raro ia crescendo. Um sentimento perigoso caros ouvintes!
Então o vampiro já tinha o teatro que precisava para lançar em danação pior que a morte os pobres anões e o combate que se seguiu foi uma mera encenação.
Os mortos vivos foram facilmente derrotados por Redgar e aparentemente ele havia decepado a cabeça do vampiro. Uma mentira, havia apenas decepado a cabeça de mais um zumbi, enquanto o vampiro se escondia e observava lançando suas magias mais poderosas para se ligar mentalmente a Maugrim.
Por que a Maugrim? Ora, ambos eram arcanos! O necromante não gostava dos brutos guerreiros e preferia atormenta-los, se Maugrim cooperasse receberia davida maior que ele poderia dar: a imortalidade, além disso, não que tenha vasta experiência, mas imagina passar séculos sem ninguem para conversar? Mesmo o coração egoista de um vampiro ainda é atormentado por sentimentos confusos! Eu mesmo já tive uma amiga raptada porque um desses se sentia solitário demais, bom, mas isso é outra história hehehe. continuemos...
Maugrim começou a ter sonhos durante a viagem de volta e se tornou recluso, maquinava coisas sombrias em sua mente, tinha sonhos onde elas se concretizavam.
Numa noite então decidida o vento do acaso, ou melhor, a mão do necromante, pesou a favor de Maugrim e eles foram atacados na perigosa estrada do Abismo: uma perigosa estrada na beira de um abismo profundo, no alto das montanhas cinzentas, aliás costumam até dizer que lá há uma passagem para o Reino Cinzento.
A batalha nas montanhas foi dura para Regdar, os mortos pareciam querer sua carne, e quando menos esperava uma explosão, Maugrim usara uma magia poderosa em uma parte mais alta da montanha provocando um deslizamento, mas a tragedia o perseguiu, sua vilania foi punida com a culpa de ter matado não só a seu rival, mas a sua amada: Luneria correu para tentar proteger Regdar, por dentro se sentia dividida e via as diferenças entre os dois aumentarem, queria que fossem amigos, foi seu ultimo sacrificio...
Luneria foi arrastada, assim como Regdar para o profundo abismo...
Maugrim se deixou cair na neve e os servos do Necromante o levaram.
"Te darei poder além da vida, poder até para trazer sua amada de volta, se aceitar se tornar um leal servo meu." Disse o mago maligno
Em desespero o pobre anão aceitou!
E se tornou uma depravação da honra, lealdade e longevidade inspirados por sua raça, se tornou um vampiro.
Mas o destino não foi menos cruel que isso, não conseguiu jamais retornar a seu lar,
foi escravizado por anos pelo "mestre necromante", e finalmente quando se livrou de seus grilhões, descobriu que estava muito além do seu poder manipular a vida a ponto de trazer sua amada de volta, aliás, que a vida e ele, já haviam se tornado opostos entre si.
Abandonado ele passou a vagar solitario pelas montanhas, não aceitando sequer a presença de outros mortos vivos, e canta um lamento triste, sobre sua própria história e murmurra sua própria desgraça que é carregada pelo vento para que todos possam saber...
O sinal de sua existencia são as esculturas encontradas nas cavernas das montanhas cinzentas, sempre mostrando três anões, aparentemente unidos, felizes e amigos...

Por isso caros ouvintes! Cuidado com o que desejam e não permitam nunca que os sentimentos pervesos os dominem! Ou eles saberão se aproveitar disso..."

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Quem entende? Coisas da Comunicação

Deslizes de comunicação acontecem, a minha volta os vejo por todo lado...
E falar disso me lembra de alguem que me contou, de uma frase de outra pessoa,
que a gente só sabe o que disse depois que a pessoa te respondeu... Ou algo assim (entenderam?)
As pessoas não ouvem aquilo que dizemos, interpretar é mais do que apenas absorver o que foi ouvido, também é mais que tirar conclusões, mas vamos tomar que seja por aí e então passamos a entender que a medida que somos seres humanos diferentes, pra ser mais exato únicos, várias vezes aquilo que dizemos pode não ser aquilo que os outros ouvem.
Não quer dizer que não saibamos nos expressar, na verdade sabemos e são incrivelmente variadas as formas, sou encantado com as maneiras de se expressar das pessoas e presto bastante atenção a isso, os minimos trajeitos, os olhares, a intonação da voz e as palavras usadas e os gestos são formas de comunicação amplas e interessantes, mas por outro lado apesar de conseguirmos nos entender, nossa capacidade é limitada e, mas embora não possamos nos compreender inteiramente, podemos nos compreender e, por enquanto, isso basta, mas há vezes em que interpretamos coisas bem diferente daquilo que queriam nos dizer, ou interpretam aquilo que queriamos dizer muito diferente daquilo que queriamos dizer...
Eu entendo que seja normal que consigamos nos comunicar melhor com aqueles que se "alinham" de uma certa forma conosco e esse "alinhar" é um alinhar-se de forma ampla, em preferencias em comum e contextos: político, economico e socio-cultural.

Será que também temos uma necessidade de nos expressarmos? Por isso tantas formas diferentes, e incrivelmente interessantes?

Cada gesto, cada olhar , pensamento, frase solta, palavra, cada aperto de mão , abraço, cada passo dado ao lado, cada corpo se aproximando, isso torna praticamente tudo uma comunicação.
Desde desenhos até a lingua dos bebês...
Acho que são perguntas relevantes a quem pretende ensinar pessoas de realidades muito diferentes e pessoas muito diferentes.
E também a um ser humano, que muitas vezes quis dizer algo e ouviu as pessoas entenderem errado o que queria dizer.
As quantas vezes que se envolvia com um problema de familia, tentando mostrar-lhes o quanto os amo, quantas vezes entenderam que isso era ingratidão e desrespeito.
E quem está isento disso?
E quem disse que aquilo que pensamos não conta?
Para mim, continuo entendendo que fiz o que fiz porque gosto demais da minha familia e como fui eu quem fiz, acho que posso ficar tranquilo comigo mesmo, mesmo que ainda há quem aqui entenda como que foi apenas uma fase de um "garoto egoista cheio de problemas", mas a gente supera.
Essas coisas não acontecem só comigo e nos afetam bastante...
Nos afetam ainda mais quando amamos a pessoas que possuem um "alinhamento" tão diferente de nós, mesmo que muito próximas, que não são capazes de perceber os sacrificios que realizamos em função desta e as várias vezes em que ela não percebeu a intensão dos nossos atos. E que muitas vezes também não conseguimos entender, parece que há um grande abismo de realidades apesar de muitas coisas em comum
Muitas vezes que queremos dizer pra alguem, bem alto, gritando (de não caber em nós): "Eu Amo Você", mas ela só percebe o grito, e se irrita porque estão gritando...
Quem disse que a sua intensão não conta?
Não que sirva pra todos os casos, mas pra esse eu diria que, entender que há um problema de comunicação e tentar coisas novas, pode ser um belo começo e reconhecer que há uma intensão verdadeiramente positiva, a partir daí tentar se aproximar da linguagem que o outro entende é fundamental para inciar um contato positivo e reparar as aparas de uma relação, bom, é o que eu acho, nesse caso...

Muitas vezes também queria poder fazer mais, mas reflexão é necessária e a intensão da minha comunicação nem tão velada assim, que se figura de simples interesse e gosto pelo assunto, quando também é uma tentativa de ajudar.

Espero que gostem e me contem o que acham a respeito, já podemos começar a escrever um livro?
Abraços a todos.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Contos de cobras e pessoas...

Ahh... dizem que a nossa familia deveria ser nosso maior sustento para nossas aspirações.
Mas na familia das cobras , quem arranca as presas vira minhoca, e é rejeitado.
Quem nega é renegado, e quem sai dos padrões corre o risco de ser envenenado.
Falsidade é confundida com cortesia e sinceridade com grosseria, e as viboras disformes vivem a fugir de si mesmas, a destilar venenos uma contra as outras e contra aquelas que trairam seu sangue, para esquecerem o veneno que destilaram em si mesmas, sua deformidade monstruosa, suas questões, mas nem todo filho de cobra, cobra é...

A maior delas tem uma grande crista, e sua mordida é fatal pela força que possui destroi o corpo e a mente... Ja seu veneno despejado em doses leves, veneno de esperança, parece que é soprado ao ar e como uma nuvem e impregna o ar com um forte cheiro de medo e moralismo, esse gás do desespero, corroi os sonhos e destroi a esperança. Mas a grande que se gaba de seu poder, não consegue se levantar sobre seu próprio peso, dizem que o seu orgulho está pesando muito e por isso, fica díficil se erguer, então, debil e doente, despeja seu veneno no ar, amedrontando aqueles que tentem apontar qualquer uma de suas varias debilidades de sua impotencia perante si mesma...
A segunda maior, é mais fina, suas presas não mordem mais, apenas inoculam veneno, um veneno perigoso também, o veneno das culpas, um corrosivo poderoso, um ácido desgastante, destroi as relações, destroi as vontades. Desaprendeu a morder, não sabe se defender, apenas segue ordens e quando seu veneno doi demais em si mesma, ela tenta destilar seu mal contra outros, quando o veneno de suas proprias insatisfações a incomoda demais, ela se desfaz dele, despejando sobre suas crias, tentando banha-las, jamais consegue questionar a onipotencia da grande, mas por tras, tambem derrama ácido sobre suas costas, desejando poder despejar todo o rancor acumulado ao longo dos anos com aquela grande e tirana e desejando desfazer-se de suas questões, mas continua fugindo, fugindo , fugindo...
As cobras tem três crias e vivem no rio que não lhes pertence, pagam com caças ao senhor, e o senhor sempre lhes cobra, as cobras confusas, envenenam suas riquezas, isso insadece suas dividas assim os moveis, eletro-domesticos e utensilos da casa-rio aumentaram, inchadas, como um cancer, como incham as feridas abertas pelas mordidas das cobras, mas o lugar em si permaneceu pequeno, e hoje, mal acomoda os seus cinco moradores...
Será que o ambiente ficou envenenado?

As crias são curiosas,os filhos das cobras: um sapo, um passaro e a criança.

O sapo sempre foi presa, é recluso, mas não deixa de dizer o que pensa, dá saltos altos em momentos inesperados, dizem que é um salto de sinceridade, as vezes, não há nada mais doloroso, o sapo deixa de lado as cobras, afasta-se quando elas não se entendem e quando acham que ele é presa, ele astutamente escapa, e salta, salta sobre suas cabeças com sinceridade, machucando-lhes a consciência...

O pássaro, as cobras tentaram engaiolar, e reproduzir nele, suas deformadas imagens, aquela velha história de tentar das asas a cobra, só que aqui ao contrário, tentaram dar "cobras ao passaro", mas nem todo passarinho que acompanha cobra vira vibora e o passaro usou o bico e saiu da gaiola, e agora ele quer voar, mas as cobras, incapazes de sustentar o próprio peso, de se erguerem, incapazes de admitir que alguem seja capaz disso, vivem desmotivando o passaro, que por muito tempo ter ficado trancado, tem dificildades em voar sozinho, mas sonha em voar alto, ainda que as vezes, sinta medo de altura, apesar de gostar das paisagens distante, mas ele continua tentando e sonhando e tentando aprender o anditodo contra qualquer veneno da alma: esperança.

A criança, inocente, tentaram envenenar, mas o sapo e o passaro,o curam, o distraem, tentam manter-lhe a pureza, o sapo, pouco paciênte, muitas vezes salta e se vai, mas sempre que a criança precisa, ele está lá, para leva-la aonde precisar. O passaro gosta de voar com a criança para passear em outros lugares, nos sonhos e além do rio, além do conhecido e do comum, torna-la um passaro nas ideias, e nas perguntas é claro!
A criança inspira sonho e expira doçura, cuida atenciosa de seus companheiros quando feridos, cuida, com cuidado, com carinho, ele segue também seu próprio caminho, a parte daquilo que almejam as maiores cobras em sua confusão. A criança inspira a esperança do mundo. As crianças talvez sejam assim...

Os irmãos estão mais unidos que seus progenitores, que despejam venenos contra todos e contra tudo, sem querer enxergar que os unicos envenenados são eles mesmos, os irmãos apesar de tudo, lembram-se de bons momentos, que não falo aqui porque me falta caber em alegrias num momento de indignação, mas existiram, existem, mas o que os irmãos realmente queriam é que as cobras, seus pais, fossem felizes.
Queriam que as cobras aprendessem a voar.

terça-feira, 15 de julho de 2008

"Um brinde aos encontros da vida!"

E os olhos encontraram os olhos,
E os abraços se encontraram,
E os lábios se uniram,
E os dias nem foram contados,
Outro reencontro esperado...

Almejado, sonhado, procurado e encontrado...

E se deram as mãos,
as almas se entrelaçaram ainda mais,
"Quanto mais te amo, mais te amo..."
E os copos brindaram, mais de uma vez
o mesmo brinde...
E as almas se abraçaram... se encontraram...
Muitas conversas, muitas palavras,
Umas faladas, umas... ditas com a alma...
Muitos lugares, muitos Encontros, sorrisos, quebra de rotina,
os amigos, nós, a noite, o dia e, é claro
o frio... e a felicidade

E aquilo que parecia grande,
Deixei passar, o paradoxo do controle caiu,
e eu, estive lá,
e eles também
e você também...
Nós.

Lua risonha veio para nos presentar...
Noite sem nuvens, geladas,
noite de palavras quentes,
De conversas intensas,
Das coisas intensas,
E como nos contos de pessoas,
perfeito, por não ser ideal,
mas por ser real...

Mas, ainda que as angustias viessem a tona,
Elas passavam, porque
"a Felicidade não compete, só ganha",
E as amizades se fizeram presentes,
E os laços da alma, de todos nós, se fortaleceram

E depois de tudo isso,
Dos dias incontados,
Dos passeios,
Das pensamentos iguais
aqueles que demoramos a dizer,
Dos tatos e contatos,
Das graças,
Dos risos e sorrisos,
Das lagrimas,
Dos encontros
Retomamos nossos rumos...

E a saudade escorreu pela face em forma de gota,
E a felicidade escorreu pela face em forma de gota,
E o coração não coube no corpo,
E as palavras choveram na noite fria,
aquecendo o ambiente e as almas,

Despedidas são sempre complicadas...
Mas os laços da alma, comigo e com todos
não serão rompidos pelas distancias,
Somos maiores do que isso...

Vai com um pedaço de mim
Fica aqui um pedaço de ti...



Nunca um inverno tão frio...
Nunca um inverno tão quente...

.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mudanças...

Itensas mudanças praticamente diárias, caminham por aí e se encontram e desencontram comigo...
Mudanças... Elas me trazem interesse, qual é o mecanismo das mudanças?
Várias vezes eu mudei, diria que mudo diariamente, mas não consigo perceber, quando percebo já estou mudado. As vezes é de tiro, pá! E começa um intenso processo de mudança... Noutras vou mudando aos poucos, mas geralmente só percebo q mudei quando aquilo que mudou já diferencia um bocado daquilo que era...
Mas noutras vezes encontrei um tanto de coisas que queria mudar, e tentava, porém, retornava aos velhos hábitos, por que?
E ainda, noutras vezes trabalhei duro e mudei por vontade, por que?
Sou obrigado a ressaltar também, que o mero toque de pessoas em nossas vidas é capaz de muda-la por demais. É a linha tenue que separa um simples desconhecido, de alguem próximo.
Claro que somos muito marcados pelas pessoas que nos rodeiam, mas não só por elas, ainda que por elas talvez seja de uma forma mais intensa, mas as vezes um simples olhar de um desconhecido em uma situação determinada, pode começar a operar em você uma mudança, as vezes grande, revolucionária, noutras simples, mas não menos importante.
Mudamos constantemente em função das experiências vividas, das pessoas que cruzam nosso caminho, dos sonhos, das angustias, das limitações, das derrotas e vitorias e de um tanto de outras coisas que não me lembro nesse exato momento, basicamente tudo pode operar mudança, até a quantidade de oxigênio no ar ou hemacias no seu sangue. xD
Se fosse analisar os anos de minha vida encontraria "20 Thiagos diferentes", que são todos eu mesmo, porém mudado, e as vezes um traço simples da personalidade que tenha mudado, é o suficiente para encontrarmos outro individuo. Isso desperta minha curiosidade, é instigante, fico intrigado, como? Por quê?
Descobri esse ano um universo que eu desconhecia a dimensão, apesar de já saber a existencia, o universo da mente humana, e consequentemente me deparei com algo que nunca havia pensado antes, apesar de já ter sentido: a dimensão e a fragilidade da vida...
Parem para analisar o curso da vida de vcs, ponto-a-ponto, venham caminhando ao longo de suas próprias histórias, e eu lhes perguntarei, é a vida tão curta como afirmam grande parte das pessoas? E ainda, conseguem perceber como mudaram? E ainda, quais foram os "gatilhos" dessas mudanças?
Não sei quanto a vocês, mas isso me encanta, pelo menos por enquanto, hehehehehe...
Mas enquanto ainda não mudei, há outra coisa...
Por mais que mudemos existem coisas também que sempre se parecem, podem até ter mudado um pouco, mas não radicalmente, sei lah, é como se existisse uma parte de nós que fosse resistente as mudanças. E noto isso em mim, por exemplo, existem algumas caracteristicas da minha personalidade que apesar de se manifestarem em outros comportamentos partem da mesma base, como se houvesse um pilar que orientasse as mudanças e fosse mais díficil de ser mudado, e aí, o que vcs acham?
Espero apenas que me perdoem o excesso de exemplos comigo mesmo, mas é que o único exemplo justo pra eu levantar aqui, é o meu próprio das minhas reflexões, não é uma questão de megalomania não, hehehehe, pelo menos, acho que não...

E ainda continuo com a minha duvida, cujo interesse nem é tanto a resposta... "O que opera a mudança?"

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sábado, 5 de julho de 2008

O Sabado e a política...

Cansei, hoje eu queria ter nas mãos, palavras pesadas e duras.
Não por rancor ou descrença, mas porque as vezes, elas ensinam melhor do que as explicações amenas e racionais.
Não basta mostrar um raciocinio, é necessário fazer com que grave fundo na alma do ouvinte e só gravará se lhe tocar o coração, poucos são os mestres que fazem seus alunos ouvir com os ouvidos da alma.
Não se pode negar o processo, ou a tentativa, de estagnação do movimento estudantil atual, desde suas bases municipais até nossas maiores representações, assim como a própria juventude não possui as características que possuia em outras épocas, nada mais natural, afinal, estamos em outros tempos, não é?
Seria um absurdo dizer, generalizando, que a juventude e o movimento estudantil, são fracos e alienados, mas é igual absurdo dizer que ele se configura com uma representatividade e força que deveria ter, e igual absurdo desconsiderar as questões e os problemas que rondam o movimento estudantil brasileiro e a juventude...
Entendo que depois da ditadura, houve uma desfiguração das entidades estudantis de forma geral, impera o partidarismo político, talvez na época fosse a mesma coisa e o que os unisse fosse apenas o "inimigo comum"...
E se os partidos são aqueles que escolhem quem vamos escolher parar resolver os nossos problemas, confesso que têm dado bastante trabalho no movimento estudantil dos nossos tempos... Afinal, cade a UBES, as UMES, a UCMG e a UNE? Quantos de vcs já ouviram falar?
Imagino que as situações de crise nos levam a nos mover de forma mais abrupta, e a ditadura foi certamente um momento propicio para o engajamento desses movimentos mais ativos. A UNE mesmo estagva ilegal na época em função de sua mobilização...
Hoje em dia, o controle, o absurdo, é sutil...
Nos envenenam desde pequeno para aceitar que tem gente no mundo morrendo de fome,
por falta de saúde, em guerras, e que isso é normal.
Coisas do sistema...
Consequentemente, grande parte da sociedade, especialmente a que compõe os setores explorados da sociedade, foram absorvidos por essas formas de controle e vivem, muitos, mas felizmente, não todos, sobre o cabresto dos mecanismos de controle social.
Grande parte do movimento estudantil não se salvou, assim como a maioria dos jovens. Não sei, talvez eu seja pessimista demais, mas a maioria dos que vejo não é engajada, não tem interesse e não vê perspectiva de mudança.
I Conferencia Municiapal de Juventude...
Certamente um evento rico, mas não falava muito sobre o que iria ter na propaganda, confesso que julguei que não seria grande coisa qdo vi o papel, mas fui verificar, afinal, não é todo dia que existe alguma mobilizaçao estudantil em Ouro Preto que não sejam bagunças...
E apesar de ter sido um pouco bagunça, foi bem mais rico do que a grande parte das mobilizações estudantis ouropretanas que estive presente.
Porém de cara devo criticar algo: Conselho Municipal de Juventude??????
Que isso? Quando isso? Ahm?
Sim! A conferencia era para aquilo, para "montar" o conselho municipal de juventude, porém, se haviam 100 jovens dos municipios e distritos, era muito. Mais da metade do auditorio do CEFET-OP estava vazia, mas a ausencia é um dos problemas enfrentados por aqueles que se engajam nas lutas dos jovens, sejam em suas escolas, que quer que seja, a ausencia está sempre presente, se mover é dificil demais, mas...
... Pra onde vai a democracia quando 7 tomam a frente da luta de 7 milhões?
Jah passei por isso, conheço muitos que já passaram, a ausencia nunca me deixou na mão, mas ela me ensinou algo fundamental pras lutas travadas, perfeitamente explicadas nas palavras de Agostinho Neto:

"Não basta que seja pura e justa a nossa causa É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós"

Eu comecei a perceber que lutavam até o final apenas aqueles que tinham o IDEALISMO real em suas convicções, não lutavam por desespero ou por falta de alternativa, lutavam por Convicção e isso os tornava fortes!
Dos 100 que ali haviam, grande maioria não prestava atenção as palavras ditas a frente, dispersos perdiam-se em conversas e em assuntos pessoais mais importantes do que a representação da juventude de um municipio com cerca de 100 mil habitantes...
Presenças solenes, cmo a do prefeito, dois vereadores, e alguns já representantes dos estudantes em outros movimentos e também o pessoal responsável pela organização do evento, as pessoas de diversos "grupos" e de diversos distritos incluindo "a sede" Ouro Preto, entre as pessoas comuns, meros cidadãos sem partido, estou eu.
Quantos ouviram a indecencia do nosso hino nacional "paz no futuro e gloria no passado" (e tantas outras)? Fico feliz com a perspectiva de paz, mas chamar de glorioso o genocidio que foi o nosso passado? Talvez, daqui a um milenio faça sentido cantar essa musica, homenageando a gloria daqueles que nos nossos tempos se levantaram para lutar, aí paro de reclamar do hino, mas enquanto não fizermos nosso passado digno de gloria e nosso futuro merecedor de paz, vou discordar, por enquanto canto para minha patria, com enfase, "Veras que um filho teu não foge a luta, Oh , Patria Amada!"
Quantos ouviram o que o XP ou o Daniel, ou o Adilson disseram? Quantos entenderam? Quantos lutariam por aquilo que eles falaram?
"a sociedade de consumo"... "o desrespeito e a rotulação dos jovens"..."a padronização das pessoas"..."a massificação promovida pela midia"...
Quantos ali não se encaixavam nos padrões, não eram alienados, ainda presos ao sistema?

Quantos se interessavam pelo que eles diziam?

Por isso que disse no começo, hoje eu queria as palavras e imagens mais duras, para mostrar-lhes um pouco daquilo pelo qual todos deveriamos lutar contra.
Fiquei pensando no trabalho de filosofia muito forte que uma amiga minha apresentou essa semana , vontade de mostra-lo aquelas pessoas.
Para dar-lhes perspectiva! Para tocar a alma dessas pessoas! A maioria dos presentes, para não dizer todos, sofre de alguma forma com a organização atual do sistema, com a exploração e divisão promovida por este, muitos deles provavelmente jah sofreram muito mais do que eu sofri nas mãos deste sistema.
Ao se indentificar com outros que sofrem, não ficariam sensibilizados?
Quão profundamente desumanizado podemos estar?
Tomariam por normal a fome que mata milhões, e matará ainda mais com a crise de alimentos?
Por normal os assassinatos, a corrupção? A falta de ação desses tantos poderosos que em nossa pseudo-democracia escolhemos para representar nossos interesses?
Eu tenho esperança que pelo menos um deles não.
Porque, tratando de seres humanos, pouca diferença faz a quantidade, cada um é um universo unico e fascinante! Cada um tocado e com desejo pela mudança é uma vitoria unica, uma conquista da consciencia de um humano na construção de uma Sociedade.

Mas ao invez disso... A organização, podia participar das eleições, representações claramente partidarias apareceram e grupos organizados apareceram também, como a "pastoral da juventude" que não sei "de quem é"...
Isso me chateia, sempre me chateou, iam votar representantes para um Conselho Municipal de Juventude e , como se não bastasse a organização participar, a votação seria um "cabresto grupal", ou como costumo chamar "voto corporativo", funciona mais ou menos assim: não importa quem seja quem vc tá votando, se ele é seu conhecido e está no mesmo grupo de vc então tudo bem, vc simplesmente vota nele.
Cansei de ver isso... é irritante, ainda mais, deve ser pq eu sou comunista, mas ninguem é dono meu não, sou dono do meu próprio e grande nariz e carrego a bandeira dos meus próprios ideais, portanto, a maioria das vezes, lutei ao lado de poucos, que preciso ressaltar: almas raras, da qual me sinto honrado em partilhar minhas lutas, mas nunca nos prendemos ao "voto em vc pq é meu amigo"... É esse pedaço da politicagem que me deixa com raiva, os partidos metem o bedelho em tudo, não em busca de contribuir de fato, nem sempre, grande maioria das vezes é por voto, é pra "arrebanhar massa" e ali, em vários aspectos, não foi diferente.
Com muito custo conseguiram 16 canditados para compor o tal do Conselho Municipal de Juventude, eu e o Wilson estavamos entre os canditados masculinos, eram 4 titulares masculinos e 4 suplentes mais 4 titulares femininos e 4 suplentes...
Tinhamos um minuto para falar com eles quem eramos e qual nosso interesse, a essa altura do campeonato, já bem chateado com o rumo que as coisas estavam tomando e tomando dimensão da cagada que estava acontecendo, comentei com Wilson: "minha vontade era de cutucar todo mundo", bem disse ele, ironizando o clima: "Ah, mas se vc fizer isso, perde votos- politicalha"...
Acabei tentando cutuca-los, "nós estaremos lá para representar vocês!", entre outros comentários, mas não fui duro como costumo ser, me faltou o contexto, o tempo e as palavras, fico pensando que talvez foi minha melhor oportunidade para incomoda-los quanto a própria condição... Enfim, com os 16 prontos a unica coisa que não podia acontecer é vc não receber voto algum, portanto foram todos os canditados eleitos, servindo os votos apenas para decidirem quem era suplente e quem não era...
Wilson comentou quanto as dificuldades de aviso, mas como ele mesmo perguntou: "Mas será que talvez, não fosse interessante tão poucas pessoas?". Preocupante realmente...
Mais engraçado era, ainda, as falas dos nossos colegas, pediam votos a semelhança de um político convencional, faziam promessas e "mendigavam o voto" do mesmo modo e isso não se limitava aos garotos, fizeram isso também algumas garotas, outras, considerações duras, um tanto radicais, das quais precisariamos de um longo debate para nos posicionarmos... Enfim, achei as falas pobres.
E naturalmente ganharam as pessoas que já eram conhecidas por seus grupos, ou membros da organização, para serem os titulares, os demais receberam poucos votos e se tornaram suplentes.
Como representar a tantos com uma Conferencia, ainda que interessante nos temas, com tão pouca gente? Com tantas coisas já pre-estabelecidas? Com a própria Comissão organizadora do evento participando das eleições? E os membros de grupos que haviam levado suas "massas votantes"? Que raio de democracia, eu já imaginava que não iria ganhar, mas a suplencia, contanto que eu seja convocado para as reuniões tudo bem ,farei valer minha voz, pelo voto que não poderei dar...
O tempo todo se falou da importancia da juventude, do momento da juventude, da manipulação das massas, da injustiça do sistema, em momento algum foi questionado a posição do jovem ali, não tocaram os jovens o suficiente para que se empenhassem com a devida consciência da importancia daquela representação...
Após a votação grande parte dos grupos foi embora, Por que hein?
Logo na hora que a parte mais interessante ia começar: As discussões , ora bolas!
Aí me dizem: "Ah, mas não é todo mundo que se interessa por isso como você"...
reconheço que sim, mas nossa, quanta gente sem interesse! Em assuntos tão importantes, e o pior, tomaram a maxima decisão posivel: votaram, se o desinteresse era tão grande nem isso deveriam ter feito. A democracia sem consciência é uma arma perigosa...
As discussões foram fantasticas! O grupo "Amar e Mudar as Coisas" de estudantes de Filosofia da UFOP chamou minha atenção e aplaudo suas idéias, postura e coragem. Mas para aquelas pessoas não bastavam os questionamentos diretos, a tentativa de criar um interesse nelas, era preciso primeiro, dar as pancadas, machuca-las com palavras duras... Mostra-las a dureza das coisas, traze-las a flor da pele! Para aí então discutirem coisas que naturalmente já nos deveriam deixar a flor da pele! Ainda mais estavamos falando de algo tão vil, manipulação...
Afinal, que mais absurdo do que a manipulação da capacidade de escolha da maioria de uma nação? A critica ali estava, o simbolo conhecido, e a frase "Sorria, você está sendo manipulado", o mais engraçado é que a propria conferencia parecia "montada" para aquela configuração, para levar ao Conselho pessoas já pre-estabelecidas... Isso não seria Manipulação? O grupo da Filosofia era convidado, não sei a ligação deles com a Comissão Organizadora, mas eu bem queria que a tal comissão pensasse nisso que to falando agora... Reclamam da manipulação da midia, porém, manipulam massas de jovens, a repetirem seus discursos e gritos de guerra! Reclamam que a midia cria padrões e tantos ali, padronizados... E para finalizar a hipocrisia: a organização distribuiu entre os participantes do evento folhetos feitos em um belo papel caro, sobre ninguem menos do que a Juventude do PMDB... Ah! Então tiraram as mascaras! Isso me chateou, mas como estava discutindo muito interessadamente no que a turma do "Amar e Mudar as Coisas" estavam falando, tentava e não sei se tive exito, cutucar os ouvintes, que cairam para menos da metade depois da votação, sobre sua própria condição.
As experiencias relatadas por Alessandra e Valmiro , de um grupo que cuida de alcolatras e viciados também foi muito interessante, mas de pouca duração, incrivel é a capacidade das pessoas de, ao superarem sua propria condição, estender suas lutas, ambos sofreram com o vicio, ambos lutam para ajudar aqueles que estão presos a eles, isso é um exemplo de humanização...

E falando em humanização...
"Amar e mudar as coisas", interessante, gostei da ideia. Quero conhecer o grupo mais de perto e, certamente, vou colocar um link para o incrivel blog deles aqui.
Foi um dia e tanto este sábado, vendo uma dança exotica entre os conscientes e os manipuladores, no estranho mundo da política, ao som de musica jovem brasileira.
Queria ouvir mais a voz de todos aqueles jovens, queria ter podido derramar estas palavras como facas durante aquela reunião, queria desesperadamente tocar-lhes a alma, queria palavras duras, mas não o fiz, não me coube fazer ali, fica então aqui, a reflexão e a critica, a quem quiser ler.
Quero ainda muitas coisas, quero que a falsidade ideologica caia por terra, que voltemos a perguntar, que a sociedade se torne sociedade, que a humanidade se torne feliz.
Como diria um amigo meu, somos mais ambiciosos do que imaignamos, queremos coisas que sabemos que não veremos prontas vivos...


Mas de imediato, apenas gostaria que as pessoas que acompanham o blog, lessem esse post, por mais enorme que seja, é importante pra mim.