segunda-feira, 15 de março de 2010

E talvez...

Talvez eu devesse me segurar mais, medir as palavras, as presenças e as passagens.
Deveria diminuir o ritmo, ou talvez, não sei.
Não, não é assim, comigo não é assim, e eu não quero mais me conter, nas minhas perguntas e dúvidas, no meu medo do "se isso" ou "se aquilo", eu só vou, com esse sorriso desavergonhado, e as palavras que fluem naturalmente, minhas vontades mais sinceras são geralmente as minhas vontades mais loucas;
E eu que nem quero que as coisas sejam tão complicadas, complico-me tanto nessas linhas de vida que esbarro por aí - quando na verdade, o que me ocorre é assim tão bom, de não caber em mim -
Tão bom, assim, de vontade de encontrar, de aparecer, de vontade assim de falar por longas horas, de procurar loucamente por qualquer coisa para que se possa convidar, para poder compartilhar alguns momentos, algumas risadas, palavras e de nós mesmos;
De não saber o que falar, de não saber o que fazer, mas ainda sim, se entregar,
naquilo que não se sabe o que é , nem pronde vai, e me perder por aí, num mar daquilo que me torna mais eu.


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