segunda-feira, 1 de março de 2010

Grito!

Eu gritaria se fosse capaz. E também se fosse tolo.
Mas desvio o olhar, e também, o ódio.
É só pra não ferir, é só pra não rasgar, pra não descarrega-lo assim, tão violentamente.
É meu mesmo, e eu guardo. Sua existência só insiste em me lembrar que odeio tanto, por amar tanto.
São tantas as contradições que a paz não pode calar essa inquietude inflamada que dei nome de raiva. E nem os músculos doloridos, a ansiedade, ou o sono perturbado podem dar conta disso tudo que se queima. Perguntas que faço sem cessar. Mascarás, barreiras, paredes e névoas que cansei que me cercassem.
Saiam! Não são bem vindas! Quero apenas que diga palavras que condizem com o brilho ou a escurdião de seus olhos.
Apareça!
É toda essa fuga que me faz duvidar da sinceridade! Tão evasiva!


Chega!


Vou embora.



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