sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Pior dos meus Dragões.

Me mastiga por dentro, destroi, meu almoço, minha coragem, meu animo.
Meu corpo ultra sensivel ao tempo - quando quente, sente muito calor , e quando frio, é sempre congelante - e parecem que trocaram meus ossos por estacas de gelo.
É aí que eu sei que chegou. É o meu medo irracional. O medo de não sei o que, que é uma mistura de tudo e o desconhecido.
O medo do medo. E o medo do que não ocorre.
Ele é o meu medo silenciador, é o medo que me paraliza - só me permite sentir os musculos tremerem, os dentes travados, as dores horriveis no abdomen, o desespero-na-pele - despedaça-me, corpo e mente. Como se não bastasse, eu me sinto como se tivesse comido a bateria de um carro, e que ela cotinua funcionando, e voltando gasolina pela meu esofago afora, ou seria bile mesmo?
Dizem que as dores que sinto são no figado, e no intestino.
Cólicas nervosas - certamente muito nervosas: retorcem tudo lá dentro.
É uma sensação de falta de unviverso, solidão mais absoluta, e incapacidade completa de salvar-se.

Ele brinca com meus medos mais terriveis, o faz se tornar realidade "em mim" por minutos.

Eu achei que tivesse ido embora.

Eu o enfrento - com canções e palavras.

E na vida com postura.

Sempre venci, pela sorte, pelo cansaço ou pelo esforço,

e sempre ao final,

chorei.

Exatamente como hoje...
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