domingo, 17 de outubro de 2010

O ele que eu não conheço.

Ontem nos encontramos, as quatro e pouco da madrugada.
Ele ouvia suas musicas favoritas com intesidade, não sei a quanto tempo estava ali, mas reconheci algumas perguntas que também são importantes pra ela.
Coisas que eu não sei o que pensar sobre, que eu não tenho idéia de como tenham sido. Como terá sido ele apaixonado? Será que ainda o é? Quantas vezes terá namorado? E aquela história de que terminou com outra só pra ficar com ela?

O que terá sido transformado, naquilo que conheci de uma maneira tão confusa, e assaz, problemática?

Eu ouvi as músicas, reminiscências de uma infância sem visão, onde não a imagens, pouquíssimas, quase como se fotos mentais do passado, imoveis, mas com perspectiva, fluídas, e cheias de som, tatos, cheiros. Cheiros de memória, de pedaços de mim tão díficieis de buscar por agora. Tão distantes.

De um outro ele, que eu conheci apenas fragmentos de alguem que já mudava, e mudou tanto, e muda ainda hoje.

E é pro meu irmão mais novo, um tremendo paizão.


Assim como agora o é,

Pra mim também.



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