terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Desapaixonar-se...

Hoje queria me desapaixonar, de todas as garotas-mulheres que já mexeram comigo... Me encantar apenas pelo vento, pelas flores no caminho... O nascer ou o por do Sol - e a Chuva, o arco-íris que eventualmente aparece no céu. Me assustar com o som dos raios cortando o seu e a beleza de seu brilho, os desenhos que formam nos dias e noites de chuva intensa. Mas definitivamente queria me des-pensar em relacionamentos, queria esquecer-me e esquecer de todas elas, de todos esses encontrares e por um único instante - respirar.

Eu, apaixonado incorrigível, peço tempo. É que tenho apreciado bem esse tempo de mim mesmo, embora meu coração inquieto não deixe de se encantar. Mas queria me poupar por um tempo, e me esqueço, me dedico, à minha casa, ao Kung Fu, à companhia de meus amigos e irmãos.

As mensagens no celular, os escritos para pessoas, meus escritos próprios, vão devagar, preguiçosamente feitos, como alguém que lê um livro bem devagar, porque gosta do desenrolar da história, mas se incomoda com a ideia de que aquilo levará a um final, uma definição, um desenrolar-se.

É isso... Eu sou um enrolado. Não menos sincero, muito menos, menos apaixonado. Talvez até mais, e tanto, que já não sei mais... e nem quero saber... estou apenas cansado...

Com uma má sorte danada para histórias leves, para amores simples...

E para fugir de alguns Amares, difíceis de lidar, me escondo em outros...
Ou os escondo de mim... Mas nunca me escapo...
Mas me furto ainda mais de ser coerente...

Amo, muito e tanto...

Me perco... é que não faço questão do destino, gosto da companhia.

"Se não pode simplificar, complique".

"Eu amo você."

E assim, num desabafo pra esquecer, eu termino...

Lembrando.

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