quinta-feira, 6 de março de 2014

Desesperos...

Nas minhas burrices e mentiras, nas 'verdades' e 'realidades' que esbarro por aí;
Saio do protocolo;
Perco meu tempo, perco meu modo;

Eu grito, porque "é muito burro",
Por não ouvir, e arriscar a perder, não um, mas três filhos.

E sua falta de gentileza me dá nos nervos.
Tanta coisa sua me tira do sério afinal, não?

Justifica seus metodos num objetivo que poucos estão aptos a cumprir.
E nas tuas próprias palavras - "Você pra mim é uma grande decepção, só isso."

Palavras feitas pra ferir sem dúvida, talvez nem seja o que você pensa mesmo.
Novamente sustentadas nessa justificativa de que para me ensinar certas coisas
vale a dureza das tuas palavras, das tuas ausências, fechadas com chave de ouro em ameaças.

Você canta muito de galo à própria morte, e usa como defesa as contrafeitas a ti;
E parece estar num carro a duzentos por hora, correndo em direção a um muro;
Te vejo a cada cigarro, a cada desfeita, a cada ódio ou desprezo cultivado, um suicídio diário.

E eu odeio, amo

e me desespero.

"Tu é burro?";

Eu sei, não é a melhor maneira de dizer...
Estou cansado de ouvir o quanto eu decepciono,

Mas eu não me engano e bem sei,
que meu ressentimento faz fronteira com saudade...
E que minha raiva vem da minha falta de pai...

Mas você não aparece... parece continuar querer morrer;

Fica atrás dos teus protocolos, modos e medos...
A mandar e emitir juizos, a saber de todas as coisas,
sempre tem algo a dizer, sempre vê mais verdade sobre a vida dos outros do que elas próprias...
Corre com a vida em desafetos, há 200 por hora em direção ao muro...


Vê problema em tudo, menos nisso, se faz de surdo...

"As vezes o problema não está nas coisas que a gente vê, mas nos óculos que a gente usa..."


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