..."Eu não sei na verdade quem eu sou" ( O Teatro Mágico)
"Eu não sei na verdade quem eu sou
jah tentei calcular o meu valor
mas sempre encontro um sorriso
e o meu paraíso é onde estou.
Eu não sei na verdade quem eu sou..."
Certa vez li uma crônica do Rubem Alves que falava sobre poemas... Alguem mostrava um poema a uma outra pessoa, e essa pessoa intepretava friamente o poema, Rubem Alves fala, que poemas não foram feitos para serem entendidos, a sua mágica está nos questionamentos que eles causam quando lemos e as milhares de subjetividades que levam a diferentes interpretações cada vez que lemos e aliás é improvavel que alguem que leia um poema e o tente "entender friamente" entenda o que ele quer dizer...
"Quero que o convicto duvide de si mesmo.
Que o perfeito seja imperfeito.
Que a racionalidade sinta. E a emoção pense.
Que o padrão se torne incoerente e o simétrico se prove assimetrico.
Quero que meu ser, aceite ser refutado, que mude, não esteja sempre correto
Seja menos do céu e nem tanto do inferno, seja da Terra.
Não seja anjo, nem demonio,
Seja apenas, um ser humano.
Seja um único e singular , Ser humano.
Que não é apenas, é humano."
Leia, e releia, viaje alguns anos e leia novamente, mesmo que simples, é díficil entender ao certo o que se quer dizer. Assim são as pessoas, talvez não, não eh? Mas talvez...
Não somos feitos para sermos entendidos, somos feitos para sermos nós mesmos.
Mudamos com o tempo, e tudo acaba mudando, mudar e morrer podem ser as unicas coisas certas nesse universo sendo que morrer eh mudar.Vivemos tentamos interpretar, julgar, denominar as pessoas, conceitua-las , tentamos entender tudo e todos, fazemos isso até sem perceber...
"a verdade é que ninguem sabe realmente o que é"
"Por que que a gente é desse jeito criando conceito pra tudo que restou?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário