terça-feira, 25 de agosto de 2009

Impressões fragmentárias de um infinito interno.

De mundos, fiz um meu.

Onde a culpa é uma chatisse, culturalizada desde os tempos de nossa infancia.

Onde a plenitude pessoal, capacidade de escolher, de se auto-determinar, é a meta.

Onde o útil nem sempre se une as coisas, e muitas vezes, o "útil nem é útil" por aqui.

Onde eu deixo minhas perguntas sem respostas.

Pra onde eu fujo, admito, ou enfrento meus medos, a "bel-prazer" de minha vontade.

Onde Vontade, Espirito e Escolha, são palavras importantes.

Onde meus vilões e hérois se confundem - onde eu sou, ao mesmo passo, vilão e héroi.

Onde a chuva lava a alma.

Onde Educação soa bonito quando falado e eu nem sabia - Onde Educação faz os olhos brilhar, e alma também, e eu bem sabia.

Onde saudade é mar. Onde montanha é casa.

Onde as estrelas são fascinantes, e diferentes sem óculos, e tão fascinantes ainda assim.

Onde a lua me dá sorrios misteriosos, e o por do sol é sempre suspirante.

É o palco da píada interna, e de alguns choros tolhidos, é a morada da minha gargalhada-menino, e dos Sol dos meus olhos.

Onde tá escrito uma história que eu não sei ler, só fragmentos na frente do espelho.

Onde está meu tempo, meu caso e meu acaso, rumo e viagem.

Onde estão os que eu amo, os que amei e onde estarão os que eu amar.
É o meu maior presente.

Onde eu sei que tenho espaço, e onde estou...
Agora.





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Um comentário:

Jaque disse...

Mas que belo!

É, Thi...gosto tanto de você, sabia disso? Obrigada por existir :)